Apesar de não ser uma ideia recente, jejuar por um período determinado é uma das apostas em alta para quem quer emagrecer – prática conhecida como jejum intermitente.
Mesmo sendo chamado de dieta, esse estilo de jejum é, na verdade, uma estratégia nutricional caracterizada por períodos alternados de jejum e alimentação regular, a fim de melhorar a composição corporal e saúde geral.
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O programa funciona porque carboidratos, particularmente açúcares e grãos refinados, são rapidamente transformados em açúcar, que usamos para ter energia. Se não utilizamos todo o estoque, armazenamos esse açúcar em nossas células adiposas como gordura.
A prática do jejum ainda otimiza a sensibilidade à leptina, que é o hormônio responsável por regular nosso centro de fome e saciedade.
Os métodos de jejum intermitente mais seguidos:
– Método 16/8: é composto por 2 refeições diárias com um intervalo de 8 horas (por exemplo, uma refeição às 12 h e a outra às 20h, totalizando 16 horas em jejum;
– Método do jejum completo: jejum durante 24 horas, uma ou duas vezes por semana;
– Método 5:2: dois dias não consecutivos da semana, os indivíduos só consomem 500-600 calorias e nos outros 5 dias, alimentação normal.
Alimentos indicados nas janelas de alimentação
Nos períodos em que a alimentação é permitida, é importante consumir alimentos que aumentem a saciedade e reponham os nutrientes. Verduras, legumes e qualquer outro alimento que não seja processado têm que estar no cardápio pós-jejum, já que comer nada e depois comer de tudo pode prejudicar o metabolismo.
Prefira: proteínas com pouca gordura, legumes, verduras, frutas com casca, cereais integrais (como arroz integral), tubérculos (inhame, cará, mandioca, batata doce)
Evite: cereais refinados (arroz branco, pão branco, massas), doces, alimentos muito industrializados.
Faça refeições do tamanho que você faria se não estivesse de jejum, não tente compensar o tempo que você ficou sem comer até então.
Alguns benefícios do jejum intermitente:
– Redução dos níveis de insulina e glicemia;
– Redução da gordura abdominal;
– Maior concentração do hormônio do crescimento (GH);
-Efeito cardioprotetor (redução do colesterol total, LDL-colesterol, triglicerídeos, controle da pressão arterial);
– Redução do risco de Obesidade, Diabetes tipo 2 e doenças neurodegenerativas (Alzheimer e Parkinson);
– Redução da inflamação;
– Aumento da expectativa de vida;
Quem acredita que a prática pode ser uma boa ideia deve primeiro consultar um nutricionista ou médico, assim como é indicado para todas as dietas.